Meio Ambiente e Sustentabilidade
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26 de jul. de 2023

 A preocupação com as mudanças climáticas tem impulsionado a busca por soluções sustentáveis em diversos setores da sociedade. Uma dessas soluções é a compensação de carbono, uma estratégia importante para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e minimizar o impacto negativo no meio ambiente. Neste artigo, vamos explorar o conceito de compensação de carbono, como ela funciona e qual é o seu papel na proteção do nosso planeta.



O que é compensação de carbono?


A compensação de carbono é um mecanismo que busca equilibrar as emissões de gases de efeito estufa liberados na atmosfera através da redução ou remoção desses gases em outro lugar. Isso é feito por meio de projetos e atividades que promovem a captura ou a redução de CO2 equivalente, como o plantio de árvores, o uso de energias renováveis, a eficiência energética, entre outros.


Como funciona a compensação de carbono?


O processo de compensação de carbono geralmente segue os seguintes passos:


Medição das Emissões: O primeiro passo é medir a quantidade de emissões de gases de efeito estufa produzidas por uma determinada atividade, empresa ou evento. Isso pode incluir emissões provenientes de transporte, energia, produção industrial e outras fontes.


Definição da Meta de Redução: Com base nos dados de emissões, estabelece-se uma meta para reduzir ou neutralizar essas emissões.


Investimento em Projetos Sustentáveis: Para atingir a meta de redução, a empresa ou indivíduo pode investir em projetos sustentáveis, que contribuam para a captura ou a redução de carbono. Exemplos incluem projetos de reflorestamento, geração de energia limpa ou eficiência energética.


Certificação e Verificação: A efetividade desses projetos é certificada e verificada por entidades especializadas para garantir que a redução de carbono seja real e mensurável.


Compensação de Carbono: Após a certificação, a quantidade de carbono compensada é quantificada e pode ser transformada em créditos de carbono. Esses créditos podem ser comercializados e usados para compensar as emissões de outras atividades.


Qual o papel da compensação de carbono na luta contra as mudanças climáticas?


A compensação de carbono desempenha um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas por várias razões:


Redução das Emissões Globais: Através da compensação, é possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa em diversas partes do mundo, independentemente de onde as ações de redução ocorram.


Estímulo a Projetos Sustentáveis: A demanda por compensação de carbono estimula o desenvolvimento de projetos e iniciativas que promovem a sustentabilidade e a conservação ambiental.


Conscientização e Responsabilidade: A compensação de carbono encoraja empresas e indivíduos a assumirem a responsabilidade pelas suas emissões e a tomarem medidas concretas para reduzi-las.


Inovação Tecnológica: A busca por projetos de compensação de carbono leva ao desenvolvimento de tecnologias mais avançadas e eficientes para lidar com as emissões de gases de efeito estufa.


A compensação de carbono é uma estratégia valiosa para mitigar os impactos das mudanças climáticas e caminhar em direção a uma economia mais sustentável. Ao investir em projetos que reduzem ou capturam gases de efeito estufa, estamos contribuindo para a preservação do meio ambiente e garantindo um futuro mais seguro para as próximas gerações. No entanto, é importante lembrar que a compensação de carbono não é uma solução definitiva, e devemos continuar buscando formas de reduzir nossas emissões em todas as esferas da sociedade para enfrentar efetivamente os desafios climáticos que enfrentamos.

18 de jun. de 2023

Como será que estamos nos saindo aqio no RJ quando o assunto é reciclagem

Você sabia que o Estado do Rio de Janeiro tem percorrido importantes caminhos rumo à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente por meio da reciclagem? Vamos explorar algumas das iniciativas e avanços nessa área tão importante.


1️⃣ Coleta seletiva: Uma das etapas fundamentais da reciclagem é a coleta seletiva, que consiste na separação correta dos resíduos em diferentes categorias, como papel, plástico, metal e vidro. No Rio de Janeiro, diversas cidades já adotaram a coleta seletiva, embora ainda seja poucas já estamos avançando, vários lugares estão disponibilizando lixeiras específicas para cada tipo de material, facilitando o processo para os cidadãos.



2️⃣ Centros de reciclagem, os antigos "ferro velhos" mudaram, adquiram mais conhecimento de praticas sustentáveis e nao mais se importam apenas em ganhar dinheiro de qualquer jeito, agora os centros de reciclagem apresentam propostas realmente sustentáveis para garantir que os resíduos recicláveis sejam corretamente processados, o Estado do Rio de Janeiro conta com uma rede de centros de reciclagem muito grande. Esses locais recebem os materiais coletados, fazem a separação correta de cada tipo de material e resíduo e os encaminham para as etapas de separação, limpeza e transformação, preparando-os para serem reutilizados na fabricação de novos produtos.



3️⃣ Incentivos e parcerias para estimular a reciclagem, o governo estadual tem buscado estabelecer parcerias com empresas e cooperativas de reciclagem. Além disso, também são oferecidos incentivos fiscais e programas de educação ambiental, visando conscientizar a população sobre a importância da reciclagem e promover a participação ativa de todos.



4️⃣ Economia circular, o Rio de Janeiro está investindo em práticas de economia circular, que buscam reduzir o desperdício e maximizar o reaproveitamento de recursos. Isso inclui ações como a promoção do uso de produtos reciclados, a criação de mercados para a venda desses produtos e a implementação de medidas de logística reversa, que incentivam a devolução de produtos pós-consumo para reciclagem.



5️⃣ Educação ambiental a conscientização da população é essencial para o sucesso da reciclagem. Por isso, o Estado do Rio de Janeiro tem investido em programas de educação ambiental nas escolas, comunidades e espaços públicos, promovendo a importância da separação correta dos resíduos, mostrando os benefícios da reciclagem e incentivando práticas sustentáveis no dia a dia.



Vamos juntos nesse caminho da reciclagem no Estado do Rio de Janeiro! Cada pequena ação faz a diferença. Separar corretamente o lixo, incentivar a coleta seletiva e optar por produtos reciclados são atitudes que contribuem para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado, vamos transformar nosso estado em um modelo. Faça a sua parte e ajude a preservar o nosso planeta! 🌍💙

22 de mar. de 2023

A segurança da informação é um assunto cada vez mais relevante nos dias atuais. Com o aumento do uso da internet e da tecnologia em geral, a proteção das informações se tornou uma necessidade para todos os indivíduos e empresas.



A urgência de se pensar em segurança da informação se dá pelo fato de que dados importantes, como informações financeiras e pessoais, estão cada vez mais armazenados em dispositivos eletrônicos e na nuvem. Sem a devida proteção, esses dados podem ser acessados por pessoas mal intencionadas e utilizados para cometer fraudes, roubo de identidade, entre diversos outros crimes.


Além disso, empresas que não possuem uma política de segurança da informação séria e bem estruturada correm o risco de sofrer prejuízos financeiros e enormes danos à sua reputação. Um vazamento de informações confidenciais, por exemplo, pode causar grandes perdas financeiras e acabar com a imagem da empresa perante seus clientes e fornecedores.





Por isso, é fundamental que empresas e indivíduos sejam conscientes da importância da segurança da informação e adotem medidas de proteção adequadas, como o uso de senhas seguras, a criptografia de dados e a atualização regular de softwares e antivírus e principalmente na hora de descartar seus resíduos pois seus telefones quebrados, notebooks com defeitos, computadores parados, ainda carregam com eles grande quantidades de dados pessoais ou sigilosos de seus antigos usuários. 


É importante ressaltar que a segurança da informação não é responsabilidade apenas de empresas e órgãos governamentais, mas também de cada indivíduo. É essencial que cada pessoa tome medidas de proteção em relação às suas informações pessoais, como o uso de senhas fortes e únicas para cada conta e a verificação da autenticidade de mensagens e e-mails suspeitos tb é fundamental que empresas e instituições de ensino ofereçam treinamentos e conscientizem seus colaboradores e alunos sobre os riscos e medidas de proteção em relação à segurança da informação.


Em relação aos profissionais da área de tecnologia da informação, a segurança da informação se torna ainda mais relevante, uma vez que eles são responsáveis por garantir a proteção dos dados das empresas e clientes. Por isso, é necessário que esses profissionais estejam sempre atualizados em relação às melhores práticas de segurança da informação e tecnologias de proteção, sabendo sempre que descartar com uma empresa regulamentada e especializada garante que seus dados serão destruídos.


Existem empresas com serviço de destruição de dados, pode ser um processo físico-químico que garante 100% a destruição dos dados, uma vez que os aparelhos são triturados, moídos e depois submetidos a uma seção em um forno mufla com temperaturas de ate 1200°C. Tornando assim impossível a recuperação de qualquer equipamento.



Esse é um processo ideal, para bancos, hospitais, universidades, instituições de pesquisa e tecnologia ou qualquer um que precisa ter certeza de suas informações jamais serão recuperadas de seus equipamentos descartados. Usando uma analogia bem básica, seria como se na época do armazenamento em papel, fosse possível, triturar o papel, tacar fogo ate só sobrarem cinzas, colocar ele para reciclar, fazer um novo papel sem nenhuma das informações que estavam antes e obviamente sem nenhuma chance de recuperar.


18 de mar. de 2023


 A reciclagem de baterias de notebooks e celulares é extremamente importante por inumeras razões:


Proteção ambiental: Esees tipos de de baterias contêm materiais perigosos, c metais pesados, ácido sulfúrico e outros produtos químicos tóxicos que podem contaminar o solo, o ar e a água se não forem descartados corretamente. A reciclagem ajuda a evitar essa poluição ambiental e ajuda a preservar os recursos naturais.


Economia de recursos: Como dito acima a reciclagem de baterias de notebooks e celulares permite a recuperação de materiais importantes, como o lítio, o cobalto, o níquel e o alumínio, que podem ser reutilizados na fabricação de novas baterias e em outros produtos.


Redução de custos: A reciclagem de baterias de notebooks e celulares pode ser mais barata do que a produção de novas baterias a partir de matérias-primas virgens, pois a recuperação de materiais pode reduzir os custos de sua produção.


Consciência ambiental: A reciclagem de baterias de notebooks e celulares é uma forma de demonstrar consciência ambiental e responsabilidade social, ao contribuir para a preservação do meio ambiente e a redução da pegada ecológica, preservando o ecossistema e tornando nossa forma de vida mais sustentável.


Em resumo, a reciclagem de baterias de notebooks e celulares é uma prática importante que contribui para a proteção ambiental, a economia de recursos, a redução de custos e a consciência ambiental. É importante que as pessoas sejam conscientes sobre o descarte correto desses materiais que podem entrar em combustão espontânea, causar lesões entre outros males, e procurem empresas e instituições que realizam a reciclagem de baterias de notebooks.




As leis sobre reciclagem de baterias variam de acordo com o país ou região em que se encontram, mas existem algumas legislações e regulamentações que podem e devem ser mencionadas:


N a União Europeia: A Diretiva de Baterias da União Europeia exige que todas as baterias portáteis, incluindo as de notebooks e celulares, sejam coletadas e recicladas separadamente, com uma meta de reciclagem de pelo menos 50% das baterias vendidas na UE. As empresas também são responsáveis pela gestão adequada das baterias no final de sua vida útil.


Estados Unidos: A Lei de Gerenciamento de Recursos Eletrônicos (Electronic Resources Recycling Act) exige que as baterias de íon-lítio e níquel-cádmio sejam coletadas e recicladas adequadamente em todos os estados americanos, além de regulamentar a forma como as baterias são transportadas e armazenadas, obrigando consumidores, fabricantes e vendedores a participar e contribuir para destinação correta desses materiais, devido seu alto risco, segundo analise do proprio documento.


Brasil: A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece diretrizes para o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo as baterias. A PNRS exige que as baterias portáteis sejam recicladas e estabelece metas de coleta e reciclagem para os fabricantes e importadores de baterias.


China: A Administração Estatal para Regulamentação do Mercado (State Administration for Market Regulation - SAMR) estabeleceu normas para a reciclagem de baterias de íon-lítio em 2018, incluindo a exigência de que as empresas que fabricam ou importam baterias sejam responsáveis pela gestão adequada das baterias no final de sua vida útil.


Essas são algumas das leis e regulamentações existentes em relação à reciclagem de baterias. É importante estar ciente das leis e regulamentações em sua região para garantir que as baterias sejam descartadas corretamente e recicladas adequadamente.



Nesse vídeo podemos ver o porque de as baterias necessitarem de uma empresa especializada no seu descarte, pois um simples acidente no transporte, armazenamento ou em qualquer outra etapa pode virar uma grande problema


A reciclagem de baterias de notebooks e celilares geralmente envolve as seguintes etapas:


Coleta: As baterias são coletadas em pontos específicos, como lojas de eletrônicos, postos de reciclagem ou diretamente pelas empresas que realizam o serviço de reciclagem.


Desmontagem: As baterias são desmontadas em uma instalação de reciclagem especializada, onde os componentes são separados. Isso envolve a remoção do invólucro externo, placas de circuito e outras peças para exposição das células internas.


Trituração: As células internas são trituradas em pequenos pedaços para facilitar o processamento posterior. 


Separação: Os materiais triturados são submetidos a processos químicos e físicos para separar os metais valiosos, como lítio, cobalto, níquel e alumínio, dos outros materiais não recicláveis.


Purificação: Os metais são purificados com objetivo de produzir materiais refinados e de alta qualidade para reutilização na fabricação de novas baterias.


Reutilização: Os materiais purificados são vendidos para fabricantes de baterias que os utilizam para produzir novas baterias ou outros produtos.



É importante lembrar que a reciclagem de baterias de notebooks deve ser realizada por empresas especializadas e licenciadas, que seguem as leis e regulamentações locais e possuem as tecnologias e equipamentos adequados para realizar o processo de reciclagem com segurança e eficiência. A reciclagem adequada de baterias ajuda a preservar os recursos naturais e proteger o meio ambiente, evitando a contaminação do solo e da água por materiais tóxicos.

7 de fev. de 2023

 As cooperativas de catadores desempenham um papel extremamente importante na cidade do Rio de Janeiro, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, a geração de empregos e a inclusão social. Essas cooperativas são formadas por grupos de trabalhadores conhecidos como catadores, que coletam materiais recicláveis nas ruas, residências e estabelecimentos comerciais, eles fazem a separação e colocam no caminho do reaproveitamento dos materiais dando vários destinos a diversos alguns encaminham para os centros de reciclagem, empresas que utilizam os materiais entre outros.


Uma das cooperativas de destaque no Rio de Janeiro é a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis do Rio de Janeiro (COOPER-RIO). Fundada em 1987, a COOPER-RIO é uma das maiores cooperativas de catadores da América Latina, reunindo mais de 300 catadores associados.


Essas cooperativas atuam na coleta seletiva, separação e venda de materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal entre outros. Além disso, elas desempenham um papel importante na conscientização ambiental, educando a população sobre a importância da reciclagem e da separação adequada dos resíduos.


No Rio de Janeiro, as cooperativas de catadores recebem apoio de diferentes instituições, como a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), que estabelece parcerias para a coleta seletiva e destinação correta dos resíduos recicláveis.

Além disso, a prefeitura do Rio de Janeiro também promove programas e projetos de incentivo à reciclagem, como a implementação de pontos de entrega voluntária (PEVs) para coleta de resíduos recicláveis e a realização de campanhas de conscientização.

No entanto, apesar dos avanços, as cooperativas de catadores no Rio de Janeiro ainda enfrentam muitos desafios, como a falta de infraestrutura adequada, dificuldade de acesso a crédito e baixa remuneração pelos materiais recicláveis. Por isso, é importante continuar apoiando e fortalecendo essas cooperativas, visando à melhoria das condições de trabalho e à valorização dos catadores como agentes fundamentais para a sustentabilidade da cidade.

 


A cidade do Rio de Janeiro possui algumas legislações relacionadas às cooperativas de catadores. Abaixo, menciono algumas delas:

Lei Municipal nº 4.713/2008: Institui a Política Municipal de Resíduos Sólidos e estabelece diretrizes para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos na cidade do Rio de Janeiro. Essa lei reconhece a importância das cooperativas de catadores e prevê a inclusão social e produtiva dos catadores de materiais recicláveis.

Decreto Municipal nº 36.440/2013: Regulamenta a Lei nº 4.713/2008 e estabelece normas para a coleta seletiva, a destinação dos resíduos sólidos recicláveis e a integração das cooperativas de catadores no sistema de gestão de resíduos sólidos do município.

Lei Municipal nº 6.283/2017: Dispõe sobre a obrigatoriedade da contratação de cooperativas ou associações de catadores de materiais recicláveis por estabelecimentos que geram grande quantidade de resíduos sólidos. Essa lei visa promover a inclusão social e a sustentabilidade ambiental por meio da valorização do trabalho dos catadores.

Lei Municipal nº 6.491/2019: Estabelece a Política Municipal de Incentivo à Economia Solidária, que visa fortalecer as cooperativas e empreendimentos solidários na cidade do Rio de Janeiro. Essa lei busca fomentar o desenvolvimento econômico e social, incentivando a criação e o fortalecimento das cooperativas de catadores.

Essas são algumas das legislações municipais relacionadas às cooperativas de catadores na cidade do Rio de Janeiro. É importante ressaltar que outras normas e regulamentos também podem ser aplicáveis, dependendo da área específica de atuação das cooperativas e das políticas adotadas pelo município. 


O registro de uma cooperativa de catadores aqui na cidade do Rio de Janeiro segue esse passos gerais:


Reunião de interessados: O primeiro passo é realizar uma reunião com os catadores interessados em formar a cooperativa. Nessa reunião, é discutido o objetivo da cooperativa, as responsabilidades e os benefícios da associação.

Elaboração do Estatuto Social: Após a reunião, os catadores devem elaborar o Estatuto Social da cooperativa. Esse documento contém as regras de funcionamento, os direitos e deveres dos associados, a estrutura de gestão, entre outros aspectos relevantes. É importante contar com o auxílio de um advogado especializado em cooperativas para garantir que o Estatuto esteja de acordo com a legislação vigente.

Assembleia Geral de Constituição: Após a elaboração do Estatuto, é realizada uma Assembleia Geral de Constituição da cooperativa. Nessa assembleia, os catadores aprovam o Estatuto, elegem a diretoria e aprovam outros documentos necessários para o registro.

Registro na Junta Comercial: Com os documentos aprovados na Assembleia Geral, a cooperativa deve se registrar na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro. É necessário preencher os formulários adequados, apresentar os documentos solicitados e pagar as taxas exigidas.

Obtenção do CNPJ e inscrição estadual: Após o registro na Junta Comercial, a cooperativa deve obter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal. Além disso, é necessário fazer a inscrição estadual na Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro.

Registro na prefeitura: Para que a cooperativa possa operar na cidade do Rio de Janeiro, é importante registrar-se na prefeitura.


 


É importante ressaltar que alguns procedimentos específicos podem variar e é aconselhável buscar orientação junto a um Gestor Ambiental e um Contador ou a uma empresa especialista em cooperativas para garantir o cumprimento de todas as exigências legais e obter o registro corretamente, e não ter nenhum tipo de problema para trabalhar e ter acesso aos incetivos que são destinados a esse tipo de cooperativa.

Aqui na Futura Soluções Ambientais dispomos de uma equipe completa para fazer a assessoria tanto na criação da cooperativa como na sua manutenção, dispomos de uma equipe técnica especializada nesse tipo de serviço, nosso equipe inclui Gestores Ambientais, Contadores, Advogados, Especialistas em compra e venda de materiais recicláveis entre outros, com mais de 30 anos de funcionamento somos a parceira ideal para que sua cooperativa cresça, obtenha o máximo lucro possível e atenda todas as normas e legislações vigentes.

3 de jan. de 2023

 Tipos e características dos plásticos recicláveis

1 – PET (Tereftalato de Polietileno)

O PET é um dos plásticos recicláveis mais comuns, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol. Normalmente, usado na produção de frascos e garrafas para alimentos, como é o caso das garrafas de refrigerante e água, além de embalagens de medicamentos e cosméticos. Trata-se de material transparente, inquebrável, impermeável e leve.
Sua desvantagem é ser feito a partir do petróleo, uma fonte não renovável, e quando misturado a outros tipos de materiais, como fibras de algodão, torna-se inviável para reciclagem.




2 – PEAD (Polietileno de Alta Densidade)

O PEAD é comumente utilizado para fabricação de tampas e embalagens, como é o caso dos frascos de amaciantes, alvejantes, shampoos, detergentes e óleos automotivos; bem como, sacolas de supermercados, potes e utilidades domésticas.

É muito utilizado por ser inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química. Pode ser obtido a partir do petróleo ou de fontes vegetais. Nesse último caso, temos o chamado plástico verde.





3 – PVC (Policloreto de Vinila)

O PVC é formado por 57% de cloro e 43% de eteno (derivado do petróleo). Tem como característica ser mais rígido, transparente (quando desejável), impermeável, e inquebrável.

Popularmente conhecido por seu uso na construção civil, em tubulações de água e esgoto, é também comumente encontrado em embalagens como as de óleos comestíveis, água mineral e potes de maionese. Além disso, é bastante utilizado em produtos mais resistentes, como cones de sinalização, calhas e até mesmo brinquedos. Apesar da reciclagem do PVC ser possível quando o material é bem separado, esse tipo de plástico é um dos que apresenta maior dificuldade quando chega aos centros de triagem.






4 – PEBD (Polietileno de Baixa Densidade)

O PEBD, é um tipo de plástico muito utilizado por ser flexível, leve, transparente e impermeável. Pode ser obtido a partir do petróleo ou de fontes vegetais, neste último caso chamado de plástico verde.

Usado para fabricar sacolas para supermercados e lojas, embalagens de leite e outros alimentos, como pães, frios e embutidos, bem como sacos de lixo e materiais hospitalares.





5 – PP (Polipropileno)

O PP é um tipo de plástico reciclável produzido a partir do gás propeno. Tem como características ser inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura, além de conservar bem aromas.

Muito utilizado em filmes para embalagens e alimentos, na fabricação de produtos industriais e da construção civil, como cordas, tubos para água quente, fios e cabos. Também tem sido utilizado em frascos, caixas de bebidas, autopeças, potes e utilidades domésticas. Possui propriedades semelhantes às do polietileno, mas com um ponto de amolecimento mais elevado.





6 – PS (Poliestireno)

O PS possui características como leveza, capacidade de isolamento térmico, baixo custo, flexibilidade e é moldável sob a ação do calor, o que o deixa em forma líquida ou pastosa.





7- Outros, engloba diversos plasticos que recebem algum tipo de tratamento, anti chamas, colocacoes especiais entre outros, sua reciclagem é bem mais complicada.

O ABS reciclado garante uma alta resistência e durabilidade; A matéria-prima promove um perfeito acabamento estético; O ABS reciclado é extremamente moldável, ou seja, se adapta a qualquer tipo de formato, o que facilita o seu manuseio e aplicação em processos diferenciados.




Usado para fabricar potes para alimentos, como iogurtes, sorvetes e doces, frascos, em partes de eletrodomésticos, como a parte interna de portas de geladeiras, em brinquedos e em alguns produtos descartáveis, como copos plásticos e aparelhos de barbear.

13 de jul. de 2022

Posted by Pedro Malta on 19:13 in , , | No comments

27 de fev. de 2022

 


No Brasil, o assunto lixo eletrônico, em geral, ainda não possui grande atenção da sociedade. Apesar de ser um assunto regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) através da Lei 12305 de 2010, pouco ou quase nada progrediu em relação ao tema. Percebe-se uma falta de interesse pelo poder público, já que ações e penalidades que deveriam ser feitas não existem ou são inócuas.


Existem pessoas que confundem “Spam” com “lixo eletrônico”. Spam é termo utilizado em referência aos e-mails não solicitados que você recebe em seu computador; já o “lixo eletrônico” são os aparelhos elétricos e/ou eletrônicos ou partes destes que deixam de ter utilidade, por defeito ou por estarem obsoletos. Agregam-se a estes também todas as fontes de energia elétrica como pilhas e baterias, bem como todos os tipos de lâmpadas”. Assim, pela definição, desde um pequeno pen drive, uma televisão de porte médio, chegando até um refrigerador, todos fazem parte deste conjunto de aparelhos que um dia serão lixo eletrônico.


Quem, entre nós, entrega um aparelho eletrodoméstico sem uso, um celular obsoleto ou uma lâmpada queimada em um posto de recolhimento? Pesquisa realizada pelo IDEC-Market Analysis, em 2013, mostra que apenas 1% dos descartes dos celulares, 2% dos eletroeletrônicos e 5% dos eletrodomésticos são feitos em pontos de coleta específicos. Enquanto na Europa a reciclagem destes produtos chega a 35% do total gerado; no Brasil estima-se uma geração de lixo eletrônico na faixa de 1,7 milhão de tonelada, o reaproveitamento fica em torno de 4% deste total.


E o Brasil tem papel de destaque nas estatísticas. Isso porque o País é líder na geração de lixo eletrônico na América Latina e segundo colocado nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. O dado fica ainda mais preocupante quando a ONU divulgou que em 2017 a previsão de geração de lixo eletroeletrônico no mundo atingiria a marca dos 50 milhões de toneladas. Os motivos pelos quais a geração de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE) aumenta no Brasil, não diferem dos países em desenvolvimento e são:


Ciclo de vida dos eletroeletrônicos;

Dependência crescente de produtos eletrônicos;

Fluxo de resíduos eletroeletrônicos dos países desenvolvidos para países em desenvolvimento:

O que acontece com fogões, geladeiras e micro-ondas, onde é comum encontrarmos estes equipamentos como sendo os primeiros a serem comprados nas residências e ainda não substituídos, não acontece com celulares, notebooks e televisores onde em 80% das residências, não são os primeiros aparelhos, já existiram outros antes destes.


Os dados traduzem-se através de uma análise do ciclo de vida do produto: o consumidor dá maior importância à durabilidade para geladeiras, máquinas de lavar, etc. e maior importância de aquisição das novas tecnologias como aparelhos digitais.


Aproximadamente, 50% das trocas efetuadas por aparelhos digitais, celulares e eletroeletrônicos não foram efetuadas por desgaste ou mau funcionamento do aparelho e sim, porque o novo era mais atual, mais moderno, melhor ou com mais funções, ou seja, não havia necessidade de troca e essas ações contribuem significativamente para o aumento do lixo eletrônico.


Para agravar o problema de geração deste tipo de lixo, além das trocas de equipamentos motivadas pela propaganda e novas tecnologias e, assim como já acontece nos países desenvolvidos como EUA, Japão e outros países, aqui no Brasil inicia-se o descarte de equipamentos em perfeito estado.


Como consequência, temos o mais grave dos problemas da geração de lixo eletroeletrônico. O “catador” sai da captação de plástico, papelão e latas de alumínio, para desmontar os equipamentos eletroeletrônicos em busca principalmente de cobre, porém sem conhecimento dos perigos inerentes a estes desmontes e sem os equipamentos de proteção individual adequados. Sendo assim, tem contato direto ou indiretamente com substâncias nocivas à sua saúde.


É normal encontrar em um celular ou computador mais de 40 elementos químicos diferentes e alguns destes apresentam-se como vetores de dermatites e outros mais nocivos à saúde, provocando cânceres, enfisemas (infecções nos pulmões) e alterações neurológicas e cromossômicas.


Como exemplos: o chumbo está presente em circuitos impressos e baterias; o cádmio em tubos catódicos, circuitos de refrigeração e circuitos impressos; o mercúrio em algumas lâmpadas e baterias; o antimônio nos circuitos impressos e tubos de raios catódicos, entre outros.


O chumbo acumula-se no organismo e mesmo em baixas concentrações; age no sistema nervoso, renal e hepático, causando intoxicações crônicas. Níveis elevados de chumbo podem causar vômito, diarreia, convulsão, coma ou até mesmo a morte.


O cádmio é absorvido pela respiração, mas também com os alimentos. Provoca descalcificação óssea, lesões nos rins e afeta os pulmões, tem efeitos teratogênicos e cancerígenos.


O mercúrio é considerado como altamente tóxico. Tem efeito acumulativo no corpo humano e pequenas quantidades, entre 3 g e 30 g podem ser fatais ao homem. Provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica – má formação de fetos durante a gravidez.


No caso do antimônio temos as contaminações por contato, ocasionando dermatites, já por inalação temos irritação do trato respiratório, sendo uma substância potencialmente cancerígena.

A PNRS tinha prazo inicial estipulado para implantação em 2014. Como os municípios não conseguiram cumprir o prazo foi aprovado na Câmara de Deputados mais quatro anos, através da Medida Provisória 651/14. Assim, este prazo venceu em 2018. Como quase nenhum órgão municipal avançou muito neste assunto, ainda vemos poucas medidas sendo aplicadas nesse quesito.


Resta ao corpo técnico-científico divulgar informações para a população sobre os riscos de manuseio destes resíduos eletroeletrônicos, orientando sobre os descartes corretos, na esperança que as informações se multipliquem e cheguem à população e as empresas. Especialmente, para aqueles que fazem da reciclagem destes produtos o seu sustento.



Fonte: Centro Universitário FEI


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